domingo, 25 de outubro de 2009

Mal de Parkinson

Doença neurodegenerativa caracterizada por tremores intensos e rigidez dos membros superiores e inferiores, o Mal de Parkinson atinge, em geral, pessoas com idade acima dos 55 anos e tem como causa principal problemas de origem emocional, como ansiedade e angústia.

O Mal, que acometeu personalidades como o ex-pugilista norte-americano Muhammad Ali e o ator brasileiro Paulo José, não tem cura e requer tratamento multidisciplinar com uso de antidepressivos e terapias alternativas para amenizar os traumas emocionais.

São poucos os casos em que a doença atinge adultos jovens, como aconteceu com o ator canadense Michael J.Fox, que assumiu a doença aos 30 anos de idade.

"O Parkinson é a doença dos sofredores crônicos. Não adianta apenas tratar os sintomas com remédios.

O ideal é saber a causa do sofrimento e agir sobre ela, só assim os sintomas serão amenizados de maneira satisfatória", explica Cícero Coimbra, neurologista da Unifesp.

O que é ?


É uma doença neurodegenerativa provocada pela perda de células nervosas presentes na região da substância negra do cérebro.

Essa região é responsável pelos estímulos dos movimentos, funcionando como uma espécie de facilitadora dos mecanismos de ação e reação do nosso organismo.

Se há uma redução do número de células, há uma alteração desses mecanismos e acontecem os tremores e a rigidez característicos da doença.

"A pessoa deixa de responder por seus movimentos, de acordo com o estágio da quadro clínico", explica Cícero Coimbra.

Principais causas


A hereditariedade pode ser uma das causas da doença, porém, a principal causa do Mal de Parkinson encontra respaldo nas alterações emocionais do organismo.

"A dor emocional provoca um aumento na produção de salsolinol, substância que mata as células nervosas responsáveis pelo controle dos movimentos.

Situações traumáticas, ansiedade, angústia, cobrança excessiva e pessimismo aumentam a produção dessa substância e são grandes indicadores de um possível paciente com Mal de Parkinson", explica o neurologista.

São raros os casos em que a hereditariedade é a responsável pelo problema e, quando isso acontece, geralmente os pacientes são jovens, como é o caso do ator Michael J.Fox.

"Quando a causa é genética, o paciente apresenta uma predisposição maior a produção excessiva do salsolinol, por isso a doença se manifesta ainda na juventude", explica Cícero.

A ingestão de aminas heterocíclicas, compostos presentes em carnes vermelhas, também pode promover um aumento na produção do salsolinol, mas não há comprovação científica de que ela seja uma causa considerável da doença.

Sintomas


Os sintomas que caracterizam o Mal de Parkinson são os tremores intensos e a rigidez muscular, porém, a intensidade e a região afetada por eles variam de acordo com o estágio da doença em que o paciente se encontra.

São essas:

Fase 1: em sua primeira fase, a doença atinge só um lado do corpo.


Fase 2: atinge os dois lados do corpo, e os sintomas podem aparecer inclusive na região da linha média do corpo (coluna).


Fase 3:
aparecem as primeiras alterações no equilíbrio em consequência da rigidez muscular: "o paciente se sente preso em uma armadura dura e pesada.

Quando perde o equilíbrio, não tem o apoio dos músculos do corpo, que o evitem de cair.

Ele fica preso pela rigidez muscular", explica Cícero.

Fase 4:
o paciente passa a necessitar de auxílio para desempenhar atividades simples do dia a dia, como os cuidados pessoais: colocar roupas, pentear os cabelos e tomar banho tornam-se tarefas difíceis.

Fase 5:
a intensidade dos tremores e da rigidez muscular impede o paciente de se levantar e até de realizar atividades como comer.

Fase 6:
nos casos mais graves, pode ocorrer demência.

Tratamento

Para o neurologista Cícero Coimbra, o tratamento do Mal de Parkinson deve ser multidisciplinar, envolvendo o uso de medicamentos antidepressivos e, principalmente, atividades alternativas (terapia, exercícios e socialização) para estimular o paciente a se livrar do sofrimento.

"Temos que tratar a causa do sofrimento, escutar o paciente e saber os reais motivos da dor emocional", explica o medico.

Três atitudes que podem auxiliar no tratamento da doença
- Nada de ficar recluso.

"Quanto mais tempo o paciente se fecha por vergonha dos sintomas, mais deprimido ele ficará, e isso só piora a doença.

Por isso, a melhor solução é aceitar o problema e reagir", recomenda o neurologista.

Um exemplo de que esta é a melhor fórmula para conviver bem coma o problema é o ator Paulo José, de 68 anos, que mantém sua rotina de trabalho e não dá chance para a doença avançar.

Ele conta que até se mostra mais entusiasmado hoje, depois do diagnóstico:

"Na hora de trabalhar, não tenho Parkinson?", diz o ator.

Família, médicos e amigos devem mostrar ao paciente que é possível conviver com a doença.

Fazer com que o paciente se sinta útil e ativo o deixará mais estimulado a reagir à doença.

"Deixe-o fazer as coisas, ficar o tempo inteiro em cima faz com que se sinta incapaz", recomenda o neurologista.

Praticar atividades alternativas, como artesanato e pintura, ajuda a amenizar os sintomas e alivia o estresse emocional.

"A área do cérebro responsável pela concentração na hora de executar estas atividades é a mesma que provoca os tremores.

Se você usa essa área para executar as atividades, diminui a produção dos tremores", explica Cícero.

sábado, 24 de outubro de 2009

Excesso de doces pode aumentar agressividade

Um novo estudo publicado pela revista científica British Journal of Psychiatry sugere que a quantidade elevada de doce ingerida na infância pode aumentar a agressividade de uma pessoa no futuro.

Os cientistas avaliaram cerca de 17.500 participantes, desde a década de 1970, e concluíram que as pessoas, que aos 10 anos de idade consumiram doces diariamente, possuíam uma característica mais agressiva e violenta na idade adulta.

De acordo com os resultados, 69% dos atos violentos foram realizados pelas pessoas que exageram nos doces e chocolates na infância, contra 42% dos atos violentos realizados por aquelas que não consumiam doces diariamente.

O estudo é o primeiro que busca analisar os efeitos a longo prazo da alimentação infantil e relacioná-la à violência na vida adulta.

Os especialistas explicam que a atitude pode estar diretamente ligada à falta de limite que estas pessoas enfrentaram na infância, já que o excesso de doce sinaliza que os pais eram mais permissivos.

De acordo com os pesquisadores, oferecer doces e chocolates, quase que diariamente para crianças, faz com que elas não tenham paciência para esperar por aquilo que desejam, gerando a perda de gratidão, que sugere um comportamento mais agressivo.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Onde andará o meu doutor?

Hoje acordei sentindo uma dorzinha, aquela dor sem explicação, e uma palpitação, resolvi procurar um doutor,
fui divagando pelo caminho...

Lembrei daquele médico que me atendia vestido de branco e que para mim tinha um pouco de pai, de amigo e de anjo...

O Meu Doutor que curava a minha dor, não apenas a do meu corpo mas a da minha alma, que me transmitia paz e calma!

Chegando à recepção do consultório, fui atendida com uma pergunta:
QUAL O SEU PLANO? O MEU PLANO?
Ah, o meu plano é viver mais e feliz! é dar sorrisos, aquecer os que sentem frio e preencher esse vazio que sinto agora!

Mas a resposta teria que ser outra...
o MEU PLANO DE SAÚDE...

Apresentei o documento do dito cujo já meio suada, tanto quanto o meu bolso, e aguardei...

Quando fui chamada corri apressada, ia ser atendida pelo Doutor, aquele que cura qualquer tipo de dor...

Entrei e o olhei, me surpreendi, rosto trancado, triste e cansado... será que ele estava adoentado?
É, quem sabe, talvez gripado não tinha um semblante alegre, provavelmente devido à febre...

Dei um sorriso meio de lado e um bom dia...

Sobre a mesa, à sua frente, um computador, e no seu semblante a sua dor.
O que fizeram com o Doutor?
Quando ouvi a sua voz de repente:
O que a senhora sente?

Como eu gostaria de saber o que ELE estava sentindo...
Parecia mais doente do que eu, a paciente...

Eu? ah! sinto uma dorzinha na barriga e uma palpitação
e esperei a sua reação.
Vai me examinar, escutar a minha voz auscultar o meu coração...

Para minha surpresa apenas me entregou uma requisição e disse: peça autorização desses exames para conseguir a realização...

Quando li quase morri...
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA, RESSONÂNCIA MAGNÉTICA e CINTILOGRAFIA!?

Ai, meu Deus! que agonia!
Eu só conhecia uma tal de abreugrafia...
Só sabia que ressonar era (dormir), De magnético eu conhecia um olhar...
E cintilar só o das estrelas!

Estaria eu à beira da morte? de ir para o céu?
Iria morrer assim ao léu?

Naquele instante timidamente pensei em falar:
Terá o senhor uma amostra grátis de calor humano para aquecer esse meu frio?

Que fazer com essa sensação de vazio? e observe, Doutor, o tal Pai da Medicina, o grego Hipócrates, acreditava que A ARTE DA MEDICINA ESTAVA EM OBSERVAR.

Olhe para mim...

Bem verdade que o juramento dele está ultrapassado! médico não é sacerdote...
Tem família e todos os problemas inerentes ao ser humano...
Mas, por favor, me olhe, ouça a minha história! Preciso que o senhor me escute, ausculte e examine!

Estou sentindo falta de dizer até aquele 33!
Não me abandone assim de uma vez!
Procure os sinais da minha doença e cultive a minha esperança!

Alimente a minha mente e o meu coração...
Me dê, ao menos, uma explicação! O senhor não se informou se eu ando descalça... ando sim! gosto de pisar na areia e seguir em frente deixando as minhas pegadas pelas estradas da vida, estarei errada? Ou estarei com o verme do amarelão?
Existirá umas gotinhas de solução?Será que já existe vacina contra o tédio? Ou não terá remédio?

Que falta o senhor me faz, meu antigo Doutor! Cadê o Sccoth, aquele da Emulsão? Que tinha um gosto horrível mas me deixava forte que nem um Sansão!

E o Elixir? Paregórico e categórico, E o chazinho de cidreira, que me deixava a sorrir sem tonteiras?
Será que pensei asneiras?

Ah! meu querido e adoentado Doutor!

Sinto saudades dos seus ouvidos para me escutar, das suas mãos para me examinar, do seu olhar compreensivo e amigo... do seu pensar...

O seu sorriso que aliviava a minha dor...
Que me dava forças para lutar contra a doença... e que estimulava a minha saúde e a minha crença...

Sairei daqui para um ataúde?

Preciso viver e ter saúde!

Por favor, me ajude!

Oh! meu Deus, cuide do meu médico e de mim, caso contrário chegaremos ao fim...

Porque da consulta só restou uma requisição digitada em um computador e o olhar vago e cansado do Doutor!

Precisamos urgente dos nossos médicos amigos, a medicina agoniza... ouço até os seus gemidos...

Por favor, tragam de volta o meu Doutor!

Estamos todos doentes e sentindo dor...

E peço, para o ser humano, uma receita de calor,
e para o exercício da medicina..... uma prescrição de amor!

domingo, 4 de outubro de 2009

Desafiando o tempo

Simplesmente espetacular!
Jovens fazendo isso é muito difícil, mas com essa idade é incrível.